quinta-feira, 21 de maio de 2009

Ela disse... (48)

Simples, fácil e natural‏
Ok. Até concordo com muito do que dizes... O que, mesmo assim, não é desmentir-me. É em jeito de complemento. Em partilha de razão, embora não seja esse o objectivo. O ter razão...
É fácil gostar de ti... É-me natural, sem esforço ou necessidade. Simplesmente é, como muitas coisas da vida o são. A grande vantagem é que é muito mais agradável. E faz-me muito mais feliz... Merecido ou não, acaba por ser perfeitamente lógico, ainda que inexplicável. Pois não precisa de justificação... Basta sentir, como dizes. Porque são tantos os motivos que me levam a sentir-me assim por ti, a gostar-te como gosto, a estar apaixonada... és sim, muito diferente do comum dos mortais e espero que o saibas. Não precisas de concordar, que neste caso sei que tenho razão. E muitos pontos o confirmam, para além de todos os que já te expliquei. Aceita. Como me aceitas a mim... Que eu sei porque te escolhi e não me arrependo da escolha. Embora tenha sido assim num repente, como em tanto que já fiz na vida, sei o que fiz. E como. E porquê... só não foi propositado. Foi deixar-me levar pelo que sentia, deixar-me ser abraçada por ti, beijada com esses teus lábios e segura pelas tuas mãos. Foi perder o controlo, para variar... Desequilibrar-me na tua direcção... e tu seguraste-me. E não largaste. E isso tenho que te agradecer. Por me teres querido. Ainda que com todos os meus defeitos e bagagem. Com toda uma vida passada que me acompanha e me faz ser assim como sou. E continuares a querer... com todas as minhas manias, carências, vontades... necessidades! Porque eu preciso-te tanto... Não só para acordar com um sorriso de manhã e adormecer com um idêntico. O dia todo estás comigo, arrasto-te no pensamento, não te largo um segundo. E junto anda um sorriso de satisfação e plenitude. Completa. Por te saber meu, num presente reconfortante e num futuro que cada vez mais parece mais certo. E cristalino. E puro, sentido, desejado... E acima de tudo, merecido. Para mim e para ti... Ainda que ache que mereces tanto mais que só eu... mais comum, ainda que com algumas diferenças.
Não tens de ser inseguro, se conseguires sentir o quanto te quero. Não precisas. Nem tens justificação para o ser. Que te falte o ar como a mim, que te tremam as pernas, que dêem voltas os estômagos, que se arrepiem as espinhas... mas que seja porque não há espaço dentro para tanto sentimento e não por falta de segurança. Sinto-me como um acrobata sem rede de segurança, mas feliz e cheia de adrenalina! Com a certeza de que não me deixarás cair... e se cair, sei que lá estarás para amparar. E para me levantar de novo... Que tu és assim, perfeitamente perfeito para seres amado. Com toda a simplicidade e pureza. Com toda a facilidade de compreensão. Com toda a vontade inexplicável e estranheza familiar. Contigo é só deixar seguir... que creio que a relação já anda sozinha e tem vontade própria... Dou-me por vencida, mais uma vez. Rendida. Derretida. Para ti.
Sempre tua, menos hoje que amanhã...
Adoro-te

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