Suspiro, novamente... perdida pelo tempo de espera que me consome. Suspiro pelas palavras que bebo... perdida num deserto, és um oásis com fonte de água fresca. Que me guia como objectivo, me acolhe quando chego... me transporta para sonhos distantes, vívidos de tão reais que os sinto. Estás por todo o lado, à minha volta. Espreitas por entre conversas que passam e talheres que raspam em pratos. Encontro-te em sorrisos que partilho, por saber que estarias também a sorrir. E rio-me perdida, entre frases que só tu entenderias... Espero-te. E sigo caminho, contando encontrar-te sentado na próxima curva. Com esse ar próprio de puto reguila que me olha com ar de presente para todo um futuro. Nesse teu modo simples e simplificado que me descomplica, até mesmo quando não me percebo.. ou quando não me quero perceber. E dás-me a mão e apoias... incentivas os sonhos e apoias nos desaires. Como se toda a minha vida aí estivesses pronto a receber-me. E a ter-me.
Acabo pensando que caminhei nesta estrada desde sempre e que em todos os cruzamentos procurei a seta indicando-te como porto seguro. Mas caminhei devagar e incerta, achando que não lá estarias... Mas estás. E fazes-me feliz e enches-me de sentimentos que achava perdidos e inalcansáveis...
Volta rápido, que ainda tenho tanto futuro para tornar presente...
Beijos
Sempre tua
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