Não correu bem. A Juíza foi mesmo incapaz de ser imparcial. Sempre a defender o pai e a atacar a mãe. Foi perfeitamente visível. E, isso, não acho correcto e muito menos justo.
Agora é esperar. Corro o risco sim de perder a guarda. Não perdendo, já tenho sorte se não for eu a fazer as viagens todas.
A Juíza tratou de maneira demasiado agressiva as testemunhas que diziam alguma coisa positiva sobre mim, para além de que eram interrompidas quando tentavam. E quando se apontava o dedo ao pai, era-se crucificado. Chega.
De resto, não vou falar mais neste assunto. Não sinto que a justiça funcione. E não há nada que eu possa fazer.
Obrigada pelos comentários que deixaram.
21 comentários:
Fico triste... muito, bastante, porque conheço essa história de injustiça noutras pessoas.
A minha energia esteve nesta fase, silenciosa, contigo.
E continua.
Força.
Um beijinho para os dois,
Li alguns posts e comentários e eis a minha dúvida que não ficou esclarecido com o que li (o que li deu-me a ideia de uma divergência quanto a viagens e repartição de tempos): independentemente da vontade do pai em ficar com a guarda que bases existem para que a justiça lhe dê a dita? É que do que sei da lei portuguesa a coisa funciona é ao contrário ou seja, protege muito (em demasia muitas vezes) a mãe e é preciso esta fazer muita asneirada para perder a guarda de um filho para um pai. Como é que podes perder a guarda do rapaz, com base em quê?
Um beijinhos para vocês.
Lamento imenso que as coisas não tenham corrido de uma forma justa.
A imparcialidade já é coisa que me agonia, mas vinda de alguém que pode "ditar" um futuro, um futuro de pessoas, é desesperante.
Força, querida***
É isso que é idiota.
Durante muito tempo as mães abusaram e a lei mudou.
Quando nos separamos, o menor passava 15 dias com cada um. Quando foi para a creche, deixou de ser possível. O pai deixou de dar notícias. Ao fim de quase um mês e meio apareceu e quis levar o filho e eu não deixei. Ele não tinha condições, estava desempregado, etc. O pai veio vê-lo. Ao fim de outro tanto tempo, a mesma coisa. Durante 10 meses veio ver o filho 6 ou 7 vezes. Nunca ligou para saber como ele estava, não ajudava em nada. Quando cá vinha ligava no dia anterior e eu que me arranjasse - actividades para fazer, sítios para visitar, etc. Em Janeiro deste ano recomeçou a trabalhar e pediu a guarda. E foi ao tribunal e disse que eu o proibi de ver o filho. Disse que das vezes que cá veio foi sempre nas minhas condições. Resumindo, eu não fui/sou facilitadora da relação pai/filho.
Para além disso, o pai perdeu uma carrinha que tinha comprado da qual eu sou fiadora. Perdeu-a porque deixou de pagar há cerca de um ano. E eu estou agora na eminência de ter de pagar a dívida. Ele sabe isto porque eu já o avisei de tal. Não me atende o telefone quando está com o filho. Queixou-se de eu estar presente na escola quando vem buscar o filho. E, mesmo com isto tudo, diz ser facilitador de boas relações comigo.
A juíza, logo na primeira audiência em que foi determinado o regime provisório de visitas, irritou-se comigo. O pai falou primeiro e eu nem tive hipótese. A juíza, desde esse momento, foi sempre parcial. Defende o pai. O pai percebeu e aproveitou-se: fez ainda mais papel de vítima e, tudo o que fiz durante o tempo até a primeira audiência, foi deturpado.
A juíza tira sim o filho a uma mãe se achar que a mãe é contra a convivência do filho com o pai. E basta achar.
O regime provisório de visitas, dos 3 fins de semana com o pai, foi sempre cumprido da minha parte. Podia ter arranjado tantas desculpas e atestados e não o fiz. Porque acho bem pai/filho estarem juntos.
Mas sei que a imagem que ficou, minha, é de intransigente e pouco cooperante.
Mas respondendo, não fiz nada errado. O miúdo é muito bem tratado. E essas foram as "nossas" alegações. É esperar para saber o resultado.
Lamento por si e pelo seu filho que as coisas não tenham corrido bem. E dá-nos ganas de gritar que a imparcialidade deve ser condição indispensável num juiz. Não se percebe, ou até talvez se perceba face à campanha que se tem feito a favor dos pais, que indiscutivelmente foram muitas vezes afastados dos filhos ao abrigo do critério de que Mãe é Mãe! Mas passou-se do oito ao oitenta e nestas atitudes vemos sempre a perspectiva enviesada de quem se deixa influenciar pelo que é politicamente correcto.
Quanto a si Crente, não desacredite de todo e mantenha a força que é visivel no seu blog. Um abraço
Olha muita força para ti, muita mesmo. As pessoas conhecem-se nas separações, nas mortes, nas questões monetárias. Aí sim é que se revela o verdadeiro caracter de alguém.
Se estivesse no teu lugar também iria despedir-me da minha cria à escola se ela fosse de fim de semana.
Sentirmos que a nossa vida está nas mãos de um poder tão descricionário é angustiante.
Lamento. Nem sei que te diga, apenas que o assunto não morre na primeira instância. Podes sempre recorrer. Mais: em assuntos de poder paternal, nada é definitivo. Todas as decisões são passíveis de revisão, se mudarem as circunstâncias.
Dito isto, fé e força. Mas, pelo sim pelo não, vai-te preparando para o pior e para a possibilidade de um recurso. Espero que os depoimentos estejam gravados... estão? Passa em revista toda a documentação do processo (há relatórios da SS, ou lá quem é que os faz?). Pensa. Com calma.
E a Ana C tem toda a razão: olha que o estupor de quem me divorciei não era o fulano com quem me casei. Nestas é que se vê quem é quem.
Fiquei agora tão triste:(
Não estava à espera deste desfecho. Custa perceber que há tanta injustiça por aí.
Sentir que o que sentimos, pensamos, fazemos e dizemos é deturpado é do pior que pode haver.
mas não penses o pior, porque isso são profecis que se auto-cumprem. Tenta acreditar, continua a tentar acreditar.
Qualquer apoio que precises estou aqui.
Beijo grande
Estou completamente sem palavras... somente te digo que ninguém tira um filho a uma mãe, a não ser por algo muito grave - de que já falámos... um beijinho grande de força, muita força... estou e estarei sempre por perto, para o que der e vier.
Vamos ter calma, sim, pequena?! Tenho a certeza que as alegações do teu advogado, juntamente com toda a produção de prova possível, afastarão essa possibilidade de o exercício das responsabilidades parentais ser atribuído ao pai, com mero direito de visitas teu. Calminha!
Beijinhos*
Crente,
custa tanto ler estas coisas. Não quero acreditar que te tirem a guarda do menino.
Agora bloqueei ao ler isto... Nem sei mais o que te diga, apenas que ainda não está decidido e, como refere a Madame Pirulitos, pensamento positivo!
Força!
Mas que chatice. Que raio de juíza é essa afinal? Não podes fazer uma reclamação dela e pedir outra? (Digo eu que não percebo nada de direito.) Beijo
Boa sorte!
Muita força.
Beijinho*
Não desanimes!!!!!
FORÇA!
Querida Crente, lamento o sucedido. Apesar de não quereres falar mais sobre o assunto aqui, espero que continues a ter força para lutar, pelo que consideras justo.
Beijinhos.
bom, não acompanho esta tua situação e que quando se lê algo assim acho que não há realmente palavras para comentar o que quer que seja.
boa sorte. acho que vais mesmo precisar de muita pelo que disseste.
Agora fiquei com o coração mais do que apertado. e só me ocorre dar-te um abraço forte e dizer-te que vai correr tudo bem. beijinhos.
Uma coisa é certa: tem tudo a ver com o juiz(a) em questão, pois eu já vi exactamente o oposto, apesar de que, na Bélgica senti-me tão injustiçada quanto tu...mas ok!
Apenas sei que eu é que tenho a guarda dos meus filhos e eles estão é comigo!
Agora tu não desesperes, vais ver que mais cedo ou mais tarde a justiça aparece... acredita!
Beijocas super doces****
Como mãe, sinto a tua dor e preocupação, mas estou CRENTE nesta força positiva e na decisão favorável da juíza.
Beijinhos e força.
Chiça!! Que cena.
Não imaginava.
Boa sorte, Crente.
Olá Crente, como te disse em posts anteriores há bem pouco tempo tive uma conversa com uma advogada a respeito dessas decisoes... sinceramente o que ela me disse foi: NINGUEM tira um filho a uma mae sem que esteja provado que a mãe é uma má mãe... má mãe mesmo... inclusive a advogada disse que longe do que seria de esperar, até prostitutas podem ser consideradas boas mães. Ela disse-me que apesar da lei ter mudado um pouco, há muito poucos tribunais inclusivé que concordam até com a custodia conjunta... os tais 15 dias para cada um... segundo ela, este procedimento foi importado dos States mas neste mmto esta provado que nao é em beneficio da criança. Assim, a não ser que a mãe nao queira ou não tenha mesmo condiçoes para educar a criança, esta NUNCA é retirada da mãe. O que eles podem impor sim, se por acaso verificarem que podes estar a proibir o pai de ver o filho é "obrigar-te" a seres tu a fazer as viagens para entregar a criança ao pai... digo eu...mas isso já nao sei... so sei o que me disseram que foi e repito... palavras dela... "até hoje e já tenho mtos anos disto nunca vi uma criança ser tirada à mae em nenhuma circunstancia a nao ser que fosse PROVADO que era uma má mãe e não dava as condiçoes minimas à criança... " Não me parece que seja o teu caso. Sinceramente eu se fosse a ti, mudava de advogado e mais... mudava de tribunal... para que saibas podes pedir para mudar de tribunal (eu ouvi um telefonema acerca disso da minha advogada).
Bjs
Rita
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